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quarta-feira, 14 de julho de 2010

TESOUREIRA DA UNIVERSAL PROIBIDA DE VOLTAR AO BRASIL

A justiça americana tem ajudado bem a brasileira. E precisa, porque aqui quem mais atrapalha a justiça é a própria justiça com suas cassações infinitas de liminares e prisões preventivas. Sem falar no despreparo das polícias no momento de investigar e prender, dando farta munição para os advogados matarem tudo no ninho, o MP cada vez mais politizado, a imprensa cada vez mais covarde e vendida, etc.

A tesoureira da Igreja Universal foi aos EUA e de lá não volta até audiência marcada para 15 de setembro. Ela fez uma série de empréstimos hipotecários, aqueles que deram início à crise americana, em nome de fiéis. Aparentemente, sem autorização destes.

Do Blog do Reinaldo Azevedo:

EUA proíbem tesoureira da Igreja Universal de voltar ao Brasil

Regina da Silva é acusada de fraude em empréstimo de R$ 40 milhões em nome da organização chefiada pelo “bispo” Edir Macedo.
Por Cristina Fibe, na FOlha:

A tesoureira da Igreja Universal nos Estados Unidos Regina da Silva, 41, está proibida de voltar ao Brasil por tempo indeterminado. A próxima audiência do processo contra ela está marcada para o dia 15 de setembro -quando, no entanto, não deve ocorrer o julgamento final, ainda sem data.

Da Silva é acusada pela Promotoria de Justiça de Nova York de armar um esquema de fraudes e falsificações para a obtenção de empréstimos hipotecários no valor de US$ 22 milhões (pouco menos de R$ 40 milhões).

Na semana passada, ela foi levada de algemas a um tribunal de Nova York, onde ouviu as acusações e se declarou inocente. A tesoureira deixou a corte depois de pagar fiança de US$ 10 mil (R$ 17,5 mil) e ter o seu passaporte apreendido.

Procurado pela Folha, o advogado de defesa da brasileira, Andrew Lankler, se recusou a comentar o caso e afirmou que a tesoureira não daria entrevistas. Os promotores envolvidos na investigação também se negaram a falar, sob o argumento de que o processo ainda está em andamento.

Segundo comunicado divulgado na semana passada pela promotoria, Da Silva enganou o governo e o Signature Bank ao fraudar solicitações de 11 empréstimos feitos em nome da Igreja Universal.

Entre março de 2006 e outubro de 2008, de acordo com os promotores, a tesoureira declarou falsamente, em seis petições, ter feito reuniões em duas unidades da Universal de Nova York para que os fiéis aprovassem os empréstimos hipotecários.

Mas, diz a acusação, as reuniões nunca ocorreram. O destino do dinheiro ainda é alvo de investigação. Aqui
Por Reinaldo Azevedo

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